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CONSERTOS EM ELETRÔNICA
Este blog é dedicado aos que se interessam na área de consertos em eletrônica, seja por hobby ou seja profissional da área. Tratarei de consertos, esquemas, dúvidas que eu possa esclarecer dentre outros assuntos pertinentes.
A eletrônica começou como um marco experimental no século 19 e ganhou espaço com as sequentes invenções e descobertas através dos anos. Toda literatura, falada ou escrita, vem com os tópicos de apresentação e depois tome fórmulas, cálculos, equações quilométricas.... Como eu creio que todo experimentador, hobbysta ou profissional já tenha um conhecimento prévio ou aprofundado na Lei de Ohm, deixo essas formalidades de lado.
O Philco Transglobe B-471
O chassis Telefunken Dominante VII
Esquema elétrico do Philco Transglobe B481/ B482 ( modelo com FM ). Neste esquema, fiz um remake e incluí as tensões de cada transistor do circuito. Caso alguém precise deste esquema com as tensões, entre em contato.
Esquema elétrico do receptor Philco Transglobe 471 /472 8 faixas sem FM
Tempo bom como funcionário da Philco Ford. Anos de paz e tranquilidade.
Estou preparando um artigo com o conserto de um receptor Philco Transglobe B - 471, outro conserto de um Transglobe B - 481 e o transplante de um chassis do Telefunken Dominante VII para outro chassis com menos problema. Assim que estiverem em ponto de publicação, postarei.... Aguardem...
---------------------------------- A ARAPUCA
Sabe aqueles dias
quando acordamos dispostos a inovar, procurar novos limites, novas aventuras
que pelo menos nos tirem do lugar comum. E foi assim que ao entrar numa página
do site “Mercado Livre”, e pelo preço, tasquei a compra de uma placa e
componentes para a montagem de um amplificador... Estéreo, com dois CI´s até
razoáveis, TDA 2050, parte dos componentes da fonte simétrica já inclusos no
pacote. Pensei com meus botões, já
vai dar para substituir um pequeno amplificador monitor das mesas digitais que
utilizo no estúdio.
Demorou um
“cadinho “ e lá vem o Correio trazendo o trem. Desempacotei com a mesma rapidez
de um garoto ganhando um novo
smartphone... O diagrama serviu para conferir o material do amplificador: tudo certo! Acabamento da placa impressa é de
tirar o chapéu.... Noite agradável, calorenta e tome solda. Cuidei de todos os detalhes da montagem da
placa e deixei o resto para o dia seguinte para evitar uma guerra com os
vizinhos. Dia seguinte, fui até o Sucatódromo, alicate de corte e chave de
fenda e assim o trafo de um Gradiente S95 foi fazer parte do novo amplificador.
Serviu como se fosse uma encomenda! Um potenciômetro duplo, um conector para a
saída de alto falantes, detalhezinho aqui outro ali e ficou pronto para os
testes.
Para resfriar os
CI´s usei um antigo dissipador de um velho processador Celeron 300 MHz e dê-se ao luxo de a
ventoinha ainda funcionar. Pelo aspecto, nota-se uma suposta boa qualidade do material,
cada componente instalado corretamente e vamos preparar para o primeiro teste:
sem instrumentos e utilizando somente um multímetro digital, atracamos a mesa
digital e... tome distorção! Desligado rapidamente, conferido, aferido, tensões
dentro dos parâmetros, ligado de novo::: distorção da braba! Ligado o gerador
de áudio, injetamos 75 mV, ajustados os controles para obter na saída da mesa
750mV e lá vamos nós.... Distorção
equivalente a uma válvula 50C5 fraca!!!
Desligamos o
animalejo, com paciência e fomos na via crucis, liga osciloscópio, multímetro,
carga eletrônica de 8 ohms e passamos todos os estágios em teste... Na senoidal,
sem problemas, de 55 Hz a 18KHz sem
distorção ou ceifamento...
Senoidal a
18KHz
Senoidal a 55Hz
Passamos para a onda
quadrada a coisa mudou de figura.... 18,
16, 14, 10, 6 KHz perfeitas.
O drama começou aos
5KHz para baixo... oscilação espúria até os 2KHz
Oscilação espúria forte e........
Perda de
resposta nos graves e uma perda acentuada até 55Hz. Confira pois tem pessoas que
acham que às vezes aumentamos um pouco. As medições falam por si.
Baixamos a DataSheet do CI TDA 2050. Todas a medições dentro
dos parâmetros do fabricante. Conferidos todos os capacitores e resistores dos
dois lados do amplificador.... Tudo normalíssimo.
Indo até a uma cidade vizinha, passando por uma loja de
materiais eletrônicos, perguntei ao vendedor: - Tem o CI TDA 2050? Tinha...
Comprei dois e à tarde volto a sentar na cadeira da tortura e trocamos os dois.
Resultado? Perfeitos em ambos canais.
O par que acompanhou o kit é da marca TGS ( deve ser algo
relacionado com tigre asiático ) e os que comprei é da marca STI .... Funcionou. Esses C.I.s devem ser algo parecido com
aqueles transistores de RF ( Saida do Cobra 148GTL ) 2SC1969 os quais, uma empresa de S.Paulo
vendia como originais: comprava, instalava e depois, aquele vexame diante dos clientes.
Aviso aos navegantes:
Tem muito gato por lebre sendo vendido no nosso comércio.
Meu pequeno
laboratório...... Até o próximo artigo. E, completando...
O diagrama esquemático de um canal da ARAPUCA
O valor do resistor R4, 4.7 ohms e o capacitor C8, de 100nF estão fora do parâmetro. Valor correto para o resistor R4: 2.2 ohms e valor correto para o capacitor C8: 470nF. O resistor da malha de realimentação R3, pode variar dentro de certos limites.
Clique nas fotos para ampliar.
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Conserto do
Receptor Telefunken Dominante VII
Quarta-feira cinzenta, para completar, aparece alguém com um
chassis Telefunken antigo e com a tradicional pergunta: “Dá conserto?“.... Pensei rápido e pedi que entrasse
com a monstruosidade, seguido do filho com o transformador. Ponho na bancada,
um exame superficial e logo em seguida percebi as oito chaves ‘travadas, nem
pra frente, nem pra trás. Ligado, deu sinal de vida na faixa selecionada.
Saidas, canais de F.I., ECH81 oscilando... tinha tudo para ser um simples
conserto, só que não! Ao tentar destravar as chaves, estavam pururucas feito
osso de frango queimado... quebravam ao menor esforço. Obtive a resposta do
proprietário: Tentou deixar “limpo e bonito” os contatos e superfícies das chaves,
com thiner. As chaves, além do seu funcionamento obrigatório, fazem parte da
estética do receptor. O painel, sendo de vidro, sem chances para “inventar”
algo para para funcionar.
Foi quando o maluco de pedra, digo, o proprietário diz que
sabendo que iria complicar, comprou um chassis idêntico e realmente foi até o
carro e trouxe a outra monstruosidade. Pintado com tinta alumínio ( até alguns
componentes ), alguma válvulas faltando, outras duas quebradas, me ordenou, em
tom autoritário que retirasse o monobloco daquele chassis e passasse para o outro. Expliquei-lhe que o
trabalho requeria tempo e muita análise para determinar qual estaria em
melhores condições. Sim porque, apesar de o original estar funcionando, quem
já trabalhou com esse chassis sabe a dificuldade de trocar um monobloco onde
além das faixas de ondas ainda tem uma grande parte do áudio chaveado pelo
setor radio/fono, além de outras ligações do misturador de FM ( onde a ECH81
faz parte do canal de FI 10,7 do FM ).... Não impossível mas, bem complexo!
Gosto muito de trabalhar com válvulas, (faço isso desde 1956) porém o avanço
tecnológico é tanto que, dá para pensar
e bastante!

Acabei os testes no chassis original e a tecla de FM ainda
funciona e me foi possível atestar que essa banda estava perfeita, o que me pôs
na berlinda: “ São só as chaves “! Me propus a sacar uma delas... Devo ter
ganhado um pacote de cabelos brancos! Essa tentativa fez eu mudar de idéia
rapidinho. Com paciência, tirei o monstro 1 da mesa e instalo o monstro 2...
Postas as válvulas, ligado na energia, a interferência soou firme e forte. Que
bom nééé? Desliguei pus o chassis em pé cadê o chiado, ruído ou qualquer coisa?
Soquetes das pré-amplificadoras e de uma EL 84 frouxos. Apertava as válvulas,
desliguei e saquei os soquetes defeituosos e fiz uma revisão nos demais onde
encontrei o soquete de 7 pinos da 6AL5 e da EF83 “baleados”, troquei-os, um
pequeno choque de RF no filamento da EF83 ruim, reenrolei também e coisinhas
como resistores ruins e/ou oxidados, foram substituídos e findaram os ruídos
fortes de cachoeira e afins ainda que com o volume fechado.
Gerador de RF em 455Khz, tom de 400Hz e vamos calibrar o
animalejo e tome regeneração. Alguns capacitores Stiroflex trocados e vamos que
vamos. A RF deu sinal da sua presença com ruído forte, posta a antena, as
emissoras em Ondas Curtas vieram, um tanto disformes... Tinha duas ECH81 na
mão, troquei, a que deu melhor ganho ficou. Nas ampliadas ( OC ) a sintonia
ficou perfeita. Agora, com parte do receptor recuperado e recalibrado, passei
para o áudio. O canal ligado estava perfeito. Liguei a outra caixa na outra
saída e constatei que teria que trocar outro soquete, o que foi feito e sanado
o problema. Notei que as duas EL84 do canal graves estavam coradinhas, bastante
roucas... desliguei e parti para a pesquisa: algum inteligente aterrou os
catodos das EL84 e deixou pendurado o resistor de 170Ω que faz a correta
polarização do estágio de saída. Feita a correção, voltamos para os testes.
Ainda persistia alguma distorção: trocadas as duas válvulas, mesma coisa! Pus o
chassis original na mesa e extirpei o transformador de saída, instalando logo
em seguida no outro. Ligado, sem distorção, graves batendo na sua proporção de
potência. Essa parte também estava concluída com a revisão dos demais canais de
áudio.
Sobrou o FM: Gosto de trabalhar com alta frequência....
Gerador de RF em 10.7 Mhz e pouca diferença se deu pois já estavam “almost
there” quase lá!!! Conferida a frequência inferior e a superior e tome estações
e mais estações em FM. Fiz até um pequeno vídeo mas a estação de FM local causa
muito ronco e interferência ao longo desta faixa ( pudera, a antena geratriz
fica a 200m de casa ).
Terminado o trabalho que demorou um pouco pois nesse meio
tempo, tive um infarto do miocárdio e neste momento estou sentado na cama com o
notebook terminando esta aventura chamada Telefunken Dominante VII. Assim que
eu esteja mais em condições, publico os consertos dos Philco Transglobe 471, 481
e 482. Para quem gosta de montagens, vou
publicar a construção de uma ponta demoduladora para osciloscópio. Até a
próxima, Se Deus o permita.
Wilson
Alves Ferreira
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O Conserto do Radio Transglobe Philco B 471
Meu amigo de longa data, Farid, apareceu com um receptor
Philco Transglobe e a noticia boa é que foi pouco mexido mas a noticia má é que
quem “fuçou” fez o serviço de um pack de curiosos. Como hoje é tudo
simplificado para obter um determinado diagrama elétrico, nem me preocupei.
Relatório do mal: “ Ele não liga,não fala, não acende a luz, não, não, blá, blá,
blá... Anotei tudinho e perguntei:Tem pressa? A resposta: “ É pra ontem!!! “ Sé
é assim, amanhã eu começo a destelhar o barraco!
O receptor

De boa aparência, conservadão, não faltando nada, só falar...
Realmente o Transglobe, um B 471, estava totalmente morto. Ao ligar a fonte
externa ouvi um forte PLOP e emudeceu de novo.... cheirou ampéres queimados...
talvez o último a mexer, deixou os fios do falante como para ligar a fonte, bom
mesmo, aquele alto falante não prestava mesmo ( pega na mentira ). Ainda resta alguma coisa em estoque e vamos
“catar” um alto falante de 12 Ω e recomeçar os testes. Retiramos o chassis do
gabinete e cada coisa em seu lugar, não estava fuçado como deu a impressão de
inicio.... Um bom começo! Concentrei-me
na rede de alimentação positiva, medimos aqui, 9 Volts, no outro lado do
resistor, 0,0V. R112 um resistor limitador de 270Ω, dos 9 V para 7.5V,
torradinho. Trocado, voltou a esquentar
e torrar. Vez por outra, bate o lapso de
memória: Ora, se o resistor está aberto e torrado é sinal que algo aconteceu
para ultrapassar a dissipação e esse algo tem nome, C 112, capacitor
eletrolítico de 250 x 10V, o C 112... Vamos à lida e trocamos o capacitor,
ainda assim dava para sentir um cheiro leve de ampéres torrados. O resistor já
passou para a cor marrom. Tensão em
2,2V e vamos seguir a linha de alimentação...
T 101, bom... T 102, em curto.
Trocado o transistor, a alimentação apareceu firme e forte com seus 7.5V,
abrimos o volume e niente! Com cautela, testamos rapidamente o áudio muito bom
e seguimos até a junção de R105/R106, perfeito, após a junção com R104, seguida
pelo diodo detector D101 niente!
Desligado o receptor e a junção,
feito os testes contatamos o resistor bom, o diodo em curto... Não poderia ser
o diodo ter entrado em curto de alegre... C 105 e C106 perfeitos ( medidos no
capacímetro ), restou a FI TR 102 que, retirada da placa impressa e desmontada,
era ela. Por sorte, ainda temos alguns chassis desses no sucatódromo e foi
resolvido esse problema.

Ligado, o receptor apresentou um baixo ganho de recepção,
isso apesar de o sinal de antena estar forte... em 49, 31e 17m o ganho estava
mínimo e outras faixas só pudemos testar assim que a propagação abriu porém o
resultado foi o mesmo. Um bom suco de maracujá ( da fruta mesmo, Tang não
acalma ) e de novo à lida. Recomeçamos
por testar C 39, C 20 e C 16 e apesar da leitura estar OK, foram trocados.
Ligado, o receptor apresentou a mesma coisa:
A alça de mira “centrou” o capacitor C 19, 22nF... retirado do circuito,
testado e a leitura foi 0,00 ( e mais alguns zeros )... Posto outro novinho em
folha no lugar, não foi necessária nova calibração. Era por volta das 15 hs,
todas as bandas com propagação boa, achamos o suficiente para um velho quase
cinquentão estar com aquela corda toda e em todas as bandas. Está difícil
conviver com as Ondas médias quase despovoada e a banda entre 2 e 4 Mhz quase
desparecendo também... Só no gerador de RF.

Um bom trato no gabinete, trocados os botões de faixa e de
sintonia, antena que estava quebrada e posteriormente, entregue ao Farid que
pagou e agradeceu satisfeito.
Wilson Alves Ferreira
Montando um simples injetor de sinais
Dadas algumas dificuldades em consertar um receptor ou ainda, um simples amplificador de áudio, estou publicando este simples injetor de sinais para aqueles que pretendem realizar um conserto porém, a maior ferramenta em mãos é um multimetro: ajuda até onde é possivel!
Então, o circuito nada mais é que um simples multivibrador, gerando ondas retangulares, estas ricas em harmônicos, partindo do áudio e chegando folgadamente no espectro de FM... Procurei simplificar ao máximo a montagem, projetei uma placa impressa que segue com o seu desenho já feito para a confecção em impressora laser.... Para quem não contar com uma impressora laser, é necessario "virar" o desenho da placa ao contrário.... Até o fim deste artigo, vou dar um jeito de por o desenho no PCB Artist 4.0 e assim, simplificar mais um pouco.
o circuito não poderia ser mais limpo : 2 transistores, que pode ser BC 547, 548, 549, bc 238, 239, BC 107, 108, 109, etc.... mais 4 resistores e 3 capacitores, 2 pilhas e pronto! Abaixo, segue o desenho da placa para impressão a laser, para desenho livre ou silk screen. Não existe qualquer recomendação pois o circuito foi testado e funciona a mil...
A placa impressa para impressora a laser. Eu utilizei uma Samsung SCX 4200
A mesma placa, mas para desenho livre ou silk screen.... É minúscula, com 2 cm x 6.6 cm
A ponta de prova deve ser feita de um fio de cobre ou mesmo a ponta metálica de uma ponta de testes de um multimetro danificada... Tanto no caso do fio ce cobre quanto da ponta metálica, deverá ser soldada na ilha onde tem seis pads. Se for de interesse do leitor, poderá soldar um fio com uma mini garra jacaré na ilha e outro fio no ponto onde tem 2 pads: um vai para o negativo da bateria e o outro, obviamente, com fio preto com mini garra jacaré. Aos que tem instalado no computador o programa PCB Artist 4.0, entre em contato por aqui em COMENTÁRIOS ou pelo e-mail walves8154@gmail.com que enviarei o desenho para ser aberto e impresso no programa.
É o que posso fazer para ajudar os sofredores que se aventuram consertar essas traquitanas, igualzinho eu, velho e louco.... KKKKK Até uma próxima!
Wilson Alves Ferreira
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Montando um gerador de funções
Um gerador de funções com circuito básico que pode ser modificado para uma gama maior de freqüências.
Em 2016, passando por uma loja de produtos eletrônicos, vi um colega comprando uma figurinha rara ( para o interior de SP é ): O CI 8038, e a coisa não ficou por ai... Comprei os quatro CI´s restantes do estoque e venho desde então adiando projeto principal que é um VCF para testes em sintetizadores musicais. Sempre é bom ter um desses em mãos quando trabalhamos com esse tipo de instrumento. Montei o VCF com duas unidades independentes para controles de formantes de envelope tonal, ficou excelente mas, sempre tem um mas.... sobraram dois CI´s; pensei num monte projetos, Moog, Roland, Korg e outras coisas do tipo e lá no meio da bagunça o meu velho gerador de áudio Pantec 4305... Calibrado em freqüência e formas de ondas tem me prestado ótimos serviços ao longo desses anos.
Resolvi “beliscar” um projeto básico da Intersil utilizando um CI ICL 8038, com geração de onda quadrada, senoidal e triangular...
Diagrama do Gerador de funções descrito no artigo. O coração operacional é o CI 8038
Ajustei para os meus padrões de bancada e tome projeto! Quando o cérebro começa a “esburacar” é melhor correr para remendar neurônios, KKKK....
Na fig 1, temos o projeto do painel do futuro gerador ainda na tela do notebook. Utilizei dois programas para o projeto, um deles é o DRAW da Microsoft e o segundo é um programa que uso no estúdio: Droppix, versão registrada. Com esses dois foi possível sair o painel na medida. Vou conferir a medida de impressão e num arquivo adendo eu completo o projeto. (Foto)
Para cada leitor, eu creio que irá querer uma gama de freqüências diferente e já deixo claro que em questão de modificações nas freqüências, o projeto é bastante flexível, o que deixa cada um à vontade para decidir qual será sua escolha final.
Na fig 2, o painel já impresso com impressora laser foi confeccionado com folha A4, gramatura 180g... Poderia ter comprado papel colorido ou ainda, a escala ser impressa a cores porém como o projeto é didático, FIKA A DIKA.... (Foto)
Na fig 3 e 4, nota-se o painel já montado na caixa.... Levei o painel na papelaria e pedi para laminar....
Além de prático, dá melhor acabamento e protege de umidade e/ou sujeira, pó, etc. Os knobs eu usei alguns retirados de um velho osciloscópio 1221 Minipa que eu desmontei assim como também o Jack de entrada. NA VELHA TRADIÇÃO DO DEIXA PRA LÁ, até agora não pus a lâmina acrílica que faz a marcação de freqüências na escala. (foto4)
A placa de circuito impresso
Aproveitei um desenho genérico e fiz as modificações e aumentei a parte para a fonte de alimentação de modo ao circuito ficar totalmente independente de equipamentos ou o próprio circuito posto em análise.
Tenho instalado no notebook o programa PCB Artist 4.0... É um programa que é possível, desde o projeto do diagrama esquemático até o desenho final da placa impressa. Tem uma vasta biblioteca de componentes tanto para o esquema quanto para a arte final da placa impressa. Na internet, você achará diversos programas para este fim, porém, nenhum mais completo que o PCB Artist. Foto 5
A partir do lay-out pronto, partimos para a impressão; De posse de papel transfer para impressora laser, foi impresso o desenho final a partir do PCB Artist. Não ficou como era esperado pois o toner estava no osso mas deu pro gasto. Tentei uma segunda e depois uma terceira mas sem resultados melhores.
Foram cortados os excessos da folha tansfer, dobrados na placa virgem, préviamente limpa e já pronta para ser “passada a ferro” de roupas onde após este processo, foi posta no percloreto de ferro. O resultado final não foi de ficar orgulhoso mas serviu para a montar o gerador de funções. Foto 6 e 7
Formas de ondas geradas no gerador de funções
SAIDA SENOIDAL
SAIDA EM ONDA QUADRADA
ESTE ARTIGO FOI APAGADO HÁ UM TEMPO ( POR QUEM NÃO SE SABE) E PROCUREI ATE ENCONTRAR O RASCUNHO DO ORIGINAL. CREIO TER FICADO EDITADO COMO ESTAVA NA PRIMEIRA PUBLICAÇÃO.
_____________________________Wilson Alves Ferreira_____________
Consertando uma mesa de som
Consertar uma mesa de som não é um bicho de sete cabeças: Vai da quantidade de canais que ela possui; pode ser de quatro, de seis, doze, dezesseis, etc. etc. A referida é de doze canais, uma unidade fabricada no Brasil, toda Black, com inscrições e dizeres em branco, até bem distribuída, configuração padrão para este tipo de montagem: módulos para cada canal e três módulos formando o master 1 e 2 e o último, recebendo além do monitor e canais de tape ou CD, o circuito completo da fonte de alimentação, simétrica.
A recebi para conserto, com alguns canais inoperantes, alguns potenciômetros com defeito, fontes, positiva e negativa bem alteradas e pior, voltagem acima dos 9V. e no conserto desses aparelhos, já não uso diagramas esquemáticos de há muito tempo.... Uma razão, porque não existem, ou se existem, não nos dão o direito de obter os ditos cujos, ficam reservados para as assistências técnicas da marca. Como quase todas as mesas são iguais, diferindo apenas numa melhoria cá, outra melhoria acolá e o mundo segue adiante. Vou passar o esquema de um dos canais em papel e ainda neste artigo eu publico.
A mesa de som de doze canais, alvo do conserto descrito no artigo.
Abrindo a mesma para as preliminares do orçamento, fiz uma listinha inicial, mas esta lista costuma ser o terror dos balconistas de lojas de eletrônica.... Bem, vamos lá:
8 potenciômetros slider 1K..., 6 CI´s 4558, 2 capacitores eletrolíticos 2.200x25V, 1 regulador integrado LM 7815, um regulador integrado LM7915, 9 knobs slider, 1 potenciômetro 2K linear. Esses foram os componentes iniciais para por em funcionamento e prosseguir com o conserto.
A "barrigada" da tal mesa... Bem montada, as barra-ônibus fazem a distribuição de voltagens e coleta de áudio dos 12 canais, distribuindo inteligentemente e sem "imbromation", montagem limpa.

o
Na foto superior, o aspecto da placa impressa de um dos canais, mostrando o desenho da PCI e na foto inferior, mostrando a mesma placa com sinais fortes de oxidação por umidade nas entradas LINE E MIC. Em todas as doze placas a situação foi a mesma e precisei utilizar o soprador até desaparecer por completo a coloração mais escura da placa.
Nesta foto, é mostrada a distribuição dos componentes do canal. Os controles são os seguintes na ordem da esquerda para a direita: Agudos, Médios, Graves, Efeitos e Pan.... O controle de Volume é feito por um potenciômetro slider de 1K ohms, fora da placa.
Antes de qualquer providência, foram tirados os knobs e postos em uma solução de sabão em pó e aditivado dentro de uma embalagem plástica.... Ficou de molho e ficou, ficou até quase desencardir.... Não saiu toda a sujeira mas agora pelo menos engana...
Saquei as placas com defeito, canal 3, canal 5, canal 9, placa do monitor de áudio e uma master: Troquei os CI's, testei os capacitores de cada uma, santa via crucis placa > capacímetro e vice e versa... Ter que desmontar de novo é burrice, faz uma vez e bem feito!
Nos circuitos de controle de tonalidade, graves, médios e agudos, quando se propõe a fazer a coisa certa é melhor acrescentar um tempinho no teste do que ter que refazer tudo. Aí o leitor pergunta, Áudio não é simples? Sim, é simples, mas no caso das mesas de som, ela não apresentam escalas de ganho e atenuação da faixa passante do sinal de graça: São por essas escalas que o técnico de som saberá como dosar os controles para equalizar o equipamento de acordo com o local de modo a obter um som agradável para o ambiente.
Para isso, os controles terão que apresentar a curva de atenuação e reforço condizente com a escala: testei um por um dos canais, a maior diferença encontrada foi no canal 8 onde o reforço de agudos não passava de 4 dB e isso na escala full (12dB) , um capacitor do circuito Baxandall modificado (com realimentação ativa) daquele canal com capacitância alterada e não apresentou na hora do teste.... Creio ter sido o aquecimento.... Ainda bem que testei antes de remontar as barra ônibus. Terminada a maratona de testes, uma a uma, tudo certo e montei as danadas.
Terminados os reparos, montei as placas e fechei as barra ônibus.
Tudo pronto para ver a coisa fumacear! E fumaceou...... Uma porca de potenciômetro caiu ( e não foi de agora ) na superfície da fonte de alimentação. Troquei os diodos, um regulador auxiliar BD140 e o zener 12V... Funcionou precariamente... Bora achar o que deu errado: Os CI's 4558 das duas masters, foram visitar o paraíso. Troca indolor postos em funcionamento, tudo OK.
Antes de prosseguir deixa eu explicar: a porca do potenciômetro estava, creio eu, em algum vão e sucessivas "viradas" na mesa foram suficientes para soltar a danada e fazer o estrago.... Continuando:
Dei-me por satisfeito depois dos testes em todos os canais com onda quadrada e o osciloscópio, onde deu para constatar que a mesa está realmente calibrada em suas escalas de equalização. O potenciômetro de agudos do canal 2 estava raspando, e como o quebra galho é inimigo do bom, perdi mais um tempinho, saquei a placa do canal 2 e procedi a troca dos potenciômetros de graves e do agudos e dei por terminada a empreitada. Ficou perfeita!
Abaixo seguem as fotos da resposta da mesa, nos Agudos, no Médios e nos Graves respectivamente.... O teste inicia com a mesa calibrada em resposta plana, ou seja, potenciômetros todos em meio curso, o que corresponde a Zero dB... Note que no video de Agudos, quando o potenciômetro é posto na posição de +12 dB o sinal chega a zerar a forma de onda. Isso foi causado pelo potenciômetro em mau estado no canal 2 e aproveitei o vídeo para mostrar o que peças com defeito podem ocasionar no funcionamento.
em 12KHz
Onda quadrada, resposta plana, 0 dB
Resposta com atenuação de 12 dB
Resposta com reforço de 12 dB
-------------------------------------------------------------------------
RESPOSTA DE MÉDIOS em 1.75KHz
Resposta plana em 0 dB
Resposta em -12 dB
Resposta em +12 dB
--------------------------------------------------------------------------
Resposta de Graves em 150 Hz
Resposta plana em 0 dB
Resposta em -12 dB
Resposta em +12 dB
Conforme prometido, eis aí o esquema de um dos canais da mesa de som. Tive que apelar em baixar outro programa para passar o esquema a limpo pois a minha versão do EBW512 foi virulizada: Este esquema, eu o produzi com o programa MicroCap 12, um excelente software, quem tiver um tempinho, baixe o soft e experimente, é facílimo de operar. Eu ia acrescentar os valores mas como agora o tempo está escasso, quando voltar, eu substituo este esquema por outro com o valor dos componentes.
Aviso: Tem um "Pega na mentira" nessa mesa: OS DOZE CANAIS SÃO MONO, utilizando o recurso do controle PAN para simular um pseudo estéreo... Para ser estéreo, teriam que ser acrescentados mais 12 canais e dois submasters de modo a não haver a interdependência dos estágios finais de mixer.
Traçado da resposta de Agudos. Corrigi e agora já dá para ver o curso do potenciômetro de agudos com tradicional "raspadinha" no fim do curso
Nos Médios, a resposta foi uniforme Plana / Atenuação e `Plana / Reforço, por sinal, um excelente reforço e com muita qualidade.
A curva de Graves também foi satisfatória, quer Plana, bem no centro, Reforço, perfeita também e confirmando os 12 dB de ganho e atenuação com os demais controles e em todos os canais. Somente o porém da raspadinha no início do curso, sanado com a troca do potenciômetro. Taí pessoal, espero que este artigo ajude alguém que possa experimentar problemas com esse tipo de equipamento.... Se precisar de orientação. estou à disposição, entre em contato pela seção << Comentários>>, Os problemas sempre aparecem, seja de ordem elétrica, eletrônica ou física... Fique atento e Até mais....
Wilson Alves Ferreira
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Tensões e afins do chassis 481/482 Transglobe
TENSÕES NOS TRANSISTORES DO RECEPTOR B 481/2 PHILCO TANSGLOBE
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POSIÇÃO E FUNÇÕES DE CADA TRANSISTOR DO CHASSIS TRANSGLOBE 481/2
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Ajustes de antenas na banda KU
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CONSTRUA UM PEDAL DE CHORUS
Passo a passo para montar este pedal.
MONTANDO UM
PEDAL DE CHORUS
( CHORUS,
FLANGER, ECO )
Histórico:
Meu neto pediu para que eu
montasse uma pedaleira para guitarra... Até aí morreu o Neves e foi até
fácil... Reuni os quatro efeitos mais usados que são o Phaser, Auto Wha, o
Delay e a Distorção (fig.1)
A pedaleira na seguinte ordem:
Phaser, Auto Wha, Delay,
Distorção.
Ficou faltando o efeito Chorus: Aí começa uma verdadeira Via Crucis para achar
o CI SAD512 ou mesmo o SAD 1024, coração do pedal de chorus.... outros
integrados, NE571, CD4007, TLO74, tenho até em estoque. Ia importar o tal
SAD512 porém o preço por um integradinho de 8 pinos parece até uma afronta. Não
importei não... Fiz bem diferente: Comecei a pesquisar as datasheets e
encontrei uma solução que ficou definitiva: O CI PT2399, cuja a datasheet
inclue até um circuito para câmara de eco.
O esquema do fabricante do integrado
Aspecto do PT 2399.
Bem, nem tudo são flores... O
circuito apresentado no esquema é uma câmara de eco, por sinal, muito
eficiente. O princípio de funcionamento do SAD 512/1024 é o mesmo aplicado no
CI PT2399, a famosa Bucket brigade (Brigada de baldes), igual as vistas em
filmes americanos para apagar um incêndio... O que está mais perto da água enche
o balde e passa para o segundo e assim segue terceiro, quarto, etc, etc. Porém,
um detalhe: Dentro do encapsulamento do PT2399 existem, um VCO e mais quatro
estágios de áudio além dos compensadores de estabilização, um ADC, um DCA e blá, blá,
blá... Ele por si faz uma câmara de eco,
um Surround e outras coisas do gênero. Mas, e o Chorus?
O esquema elétrico do mesmo pode ser visto abaixo. Com base no esquema do fabricante e bolado alguns melhoramentos que possibilitaram além do chorus, outro efeito também muito utilizado por grandes bandas e guitarristas.... O efeito Flanger!
Esquema eletrico do efeito Chorus. O circuito como está agrega a função ECO e Flanger ( Mono efeito ) Por falta de espaço, não pus o controle de volume porém está incluso no esquema eletrico.
Este layout para a confecção da placa impressa, eu projetei e finalizei no programa PCB Artist 4.0 e quem se propuser a montar o pedal tiver instalado o dito programa, pode entrar em contato pelo meu email comercial: walves81@gmail.com ou pela seção Comentários, no rodapé desta página.... Envio os arquivos no formato do programa por email.
ASPECTO GERAL DO CIRCUITO
O PT2399 é um CI dedicado às seguintes aplicações: Misturador Karaokê, em players de CD/DVD, em TV Multimédia, sistema de som automotivo, gerador de efeitos para instrumentos musicais, brinquedos e muitas outras. Pelo diagrama em blocos, vê-se a infinidade de estágios.
Esse CI já tem seus 20 aninhos de glória... e justamente por sua versatilidade e baixo custo, resolvi fazer este artigo para desbancar o reinado absoluto do SAD512 e 1024. Ele aguenta desaforo pois minha fonte regulada deu pau e o oscilador subiu a serra. O regulador interno, um LM78L05 de baixa corrente foi também pro espaço e o CI ficou exposto em 14V. E, está funcionando no pedal! Apresento o diagrama interno do CI e a sua pinagem externa.
1: Tensão de alimentação (5V) 2: Referência ( 2.5V) 3: Terra analógico
4: Terra digital 5: Clock 6: VCO ( Controle ) 7: Desacoplamento DEM
8: Desacoplamento MOD 9: Saida do operacional 1
10: Entrada do operacional 1 11: Entrada do operacional 2
12: Saida do operacional 2 13: Entrada do operacional 3 passa baixas
14: Saida do operacional 3 passa baixas 15: Saida do operacional 4 passa baixas
16: Entrada do operacional 4 passa baixas
Além desses controles totais do CI, ainda temos o bloco interno de funções que faz o que realmente esperamos: O processamento analógico/digital(ADC), retenção em memória RAM, processamento operacional, transferência digital/analógica(DAC) e limpeza da memória interna através do auto reset. OP1 e OP2 masterizam o efeito desejado enquanto OP3 e OP4 completam o "serviço" com um filtro passa baixas fornecendo amostra do sinal de entrada e eliminando espúrios do processamento. O exposto aqui já é suficiente para uma base mais aprofundada em futuros projetos.
O CI LM4558, um duplo amplificador operacional, eficiente nas funções elegidas é tradicional e não necessita de maiores comentários. Existe um universo de CI´s duplos e poderão ser utilizados. E sem a necessidade de mudanças do layout da placa impressa... CI´s como o uA741 também poderão ser utilizados mas será necessária a recomposição do design da PCI.
Layout para Impressora laser
Layout para Silk screen
DISPOSIÇÃO DOS COMPONENTES NA PLACA IMPRESSA

LISTA DE MATERIAIS
CAPACITORES; RESISTORES:
C1, C2, C5, C6, C7, C8,C9. C10 , 100nF R1, R2, R3, R, R7, R8, R12.......................10K
C11............ 100uF R9, R14 ......................................................1M
C12............ 10uF R10..........................................................330K
C13............ 33uF R11..........................................................680R
C14............ 100uF R13..........................................................330K
R16, R18.................................................220K
R19 ..........................................................47K
CI E TRANSISTORES
R20.........................................................100K
U1.............LM4558
R21............................................................22K
U2.............PT2399
RLED...........................................................1K
U3.............LM7805
RLED.........................................................3K3
TRANSISTOR.....2N2222
R1N4148.....................................................1M
LED´s..........FLV110
DIODO..........1N4148 POTENCIÔMETROS
P1, P2, P4.................................................100K
P3................................................................22K
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DIVERSOS:
PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO, SOQUETE DIP 16 PINOS,
SOLDA 60X40, S1A,B ( chave de 2 polos x 2 posições ), KNOBS, CAIXA PATOLA PB202
(OPCIONAL), jack do tipo P4, fio ( cabinho 26 ), CI LM4558, CI PT2399, CI LM78L05 ou
LM7805, 2 JACKS MONO P10, etc, etc...
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Montagem:
Projetei essa placa impressa com as medidas para caber na caixa Patola PB202: 8cm x 6cm... Esse gabinete Patola eu consegui pela compra de um lote de fontes para HT´s. O layout está para fazer a placa por impressora laser e o próximo layout, para a versão para Silk Screen. No meu projeto, utilizei a versão laser.
A placa é de uma face cobreada comum (fenólica) e como pode se ver no layout acima, foi a medida. Abaixo, o pedal, que, por pouca vontade, ainda não instalei os Leds monitores de energia e piloto do oscilador mas estão feitos os orifícios para instalar...(KKK)
Como se trata de uma montagem de áudio, vale o ABC: ligações curtas, partes metálicas dos potenciômetros aterradas, etc. Todo o cuidado irá resultar numa montagem bonita, limpa e funcional. Utilize cabos blindados para ligações dos jacks de entrada/saida, O material eletrônico hoje não precisa recomendações pois são seguros. Com isso, fica complementado o artigo e em caso de dúvidas sobre procedimentos, entre em Comentários no rodapé desta pagina ou pelo email comercial: walves81@gmail.com Até o próximo artigo.
05/06/2021
Wilson Alves Ferreira
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FONTE DE
ALIMENTAÇÃO DO TRANSGLOBE PHILCO
Desde que comecei com essa historia de blog, por algumas
vezes fui cobrado no funcionamento, tensões, placa impressa, trafo ( tensão
original ) y otras cositas más do radio receptor Philco Transglobe.
Até que abrindo a pagina
do blog, veio a cobrança final da dita fonte. Et voilá... A fonte não
tem nada de especial, é uma fonte comum com seus 10,60V de tensão efetiva sob
500mA... Não tem reguladores nem mesmo um diodo zener... Muito simples.
Sabendo da necessidade da elaboração de uma placa impressa,
parti inicialmente para esse detalhe: Deveria ser uma placa universalizada para
os diversos modelos do Transglobe, necessitando apenas pequenos ajustes com uma
lima ou algo parecido. Lógico, depois de cortada, a placa deverá ser
experimentada a sua colocação dentro do gabinete da fonte, se tudo certo,
beleza se não, ajuste antes de começar a montagem. De posse das medidas, 7cm de
largura por 5,5cm de altura, parti para o desenho utilizando o velho parceiro
PCB Artist 4.0.... quem tiver o mesmo instalado na máquina solicite que
envio via e-mail uma cópia do arquivo da placa impressa. E-mail: walves8154@gmail.com
Eu costumo fazer o
desenho do circuito pelo PCBArtist e imprimo a laser no papel transfer especial para esse tipo de impressora...
Depois de impresso, com a placa cortada nas medidas acima, cortamos o desenho
sobrando uns 2 cm em cada borda, colocando a placa sobre o desenho, passar com
o ferro de passar roupas e assim a impressão a laser é transferida para o lado
cobreado da placa. Obs: NÃO PERMITA QUE O PAPEL SE MOVA QUANDO PASSAR A FERRO.
SE MOVER, É TRABALHO PERDIDO NA CERTA.
Figura 1 - Desenho da placa impressa 7cm x 5.5cm
. Estando já com a placa certinha, mergulhe a mesma em uma
solução de água com percloreto de ferro e assim, quando tudo corroído ( as
partes não cobertas pelo desenho ) é só passar sob água corrente, uma passada
de Bombril com detergente e lá está a tua obra de arte, pronta para a montagem.
Faça uma revisão no desenho para eliminar qualquer rebarbo de cobre entre as
trilhas na placa e finalmente, passe uma solução de breu com álcool para evitar
que as trilhas de cobre oxidem. Isso é opcional mas, de grande valia na
soldagem e aparência.
Estando de posse do material, que não são muitos componentes,
prepare tudo e comece pela limpeza dos lides de cada componente. O
transformador que é o componente principal desta fonte, tem dois enrolamentos
primários de 127V e dois secundários de 7,5V sob 500mA. Transformador comum,
encontrado com facilidade no comércio ( Mercado Livre principalmente ). Deixei
a opção de usar os eletrolíticos em pé ou a furação para os eletrolíticos de
montagem axial ( modo original da fonte ) porém hoje está difícil encontrar
esses componentes de lides axiais: de uma forma ou de outra lá estão os furos
para cada tipo de montagem. Os diodos
retificadores são do tipo 1N4001 , 4002.... 4007. Baixa tensão e baixa
amperagem. O desenho que elaborei segue o formato ( 7cm x 5.5cm) de modo a caber dentro da caixa
original.
Estando tudo pronto,
conferido e revisado, vamos ligar na tomada e se tudo estiver correto,
na saída C.C. teremos 11.60V ( Tensão original de fábrica ) em aberto e quando
for conectado no receptor, 10.60V. Estas tensões não são obrigatórias, podendo
variar numa boa gama já que a tensão nominal do receptor é de 9V. Explico: Os
fatores que podem variar são dois, o enrolamento do transformador e/ou a tensão
CA da rede.
Tudo correto? Tudo certinho? Agora é só conectar no receptor
e boas audições. Um breve comentário: os Transglobe, sem distinção, são
aparelhos muito bem elaborados e se calibrados de acordo com os padrões de
fábrica, não existe sucessor para eles, imperam absolutos nessa gama de
recepção. Horinha dessas volto com outros artigos que ajudarão na manutenção
desses VOVÔS do radio. E se eu demorar, cobrem pelo endereço de e-mail acima. 30/03/2022
CONTINUA.... AGUARDE!
Boa noite! Bacana a sua página! Cheguei aqui pelo Transglobe B481... tenho um de 1975, funcionava muito bem, até que esses dias parou. Pois é, ontem fui olhar, achei que era chave ou o conector, já que tinha parado em todas as faixas... mas infelizmente não era. Achei T104 (2 detector FM) que é um AO41 (transistor da Phlico), aberto entre a junção base-emissor. Tentei substituir por um BF494, mas nada. Acredito que posso ter outro problema na etapa de FI de am/fm, mas já apanhei aqui e não achei. Já olhei os das etapas anteriores a ele, mas aparentemente todos ok. O pior é que não sei muito bem se o BF494 realmente substitui ele... acho que sim. Esse rádio uma vez parou e troquei o oscilador pelo 495 e ficou ok até esses dias. Se o senhor dispuser desse esquema com as tensões, eu compraria, ou então tenho que montar um injetor de sinais, pois pode até mesmo ser uma das bobinas de FI. abraço
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirBoa Tarde... Depois de longo tempo afastado da minha página, volto e noto que a maior parte dos artigos que implantei simplesmente "desapareceram" do artigo....Preciso consultar para ver se existe um backup. Bem, o transistor T 104 é o segundo amplificador de FI, depois desse estágio, segue o detetor de produto e discriminador ( T 201 e T 202 ). Os transistores poderão ser utilizados os BF 254 ou BF 255. Esta seção é canal exclusivo de sintonia, FI e discriminação da banda de FM.
ExcluirO AM começa com T 301, segue com T 302, T 303 e mescla o sinal diferença no canal de FI, T 201, T 202... A detecção de AM é feita em T 203/D 201 enquanto que o produto em FM é setorizado em TR 204, 205, 206 e 207. Possivelmente, se o sinal de AM não passa, o defeito está no canal T 201 e 202. Se passa, então o deffeito estará no canal anterior TR 103/104, ou ainda no oscilador, T 102 ou amplificador T 101. Não esqueça de conferir as tensões.... Em AM, quando não funciona, primeira providência é verificar a tensão de polarização composta por R222, D 205, D 206. A tensão nesse nódulo deverá estar entre 1.25V e 1.35V. Uma tensão maior nesse ponto provocará corte nos transistores T 301/302/303, T 101/102. Se vc não tiver o manual desse rádio, envia um email para walves8154@gmail.com que te envio o manual completo em PDF, incluindo as etapas de calibração. Peço desculpas pela demora, agradeço pela visita e volte com novidades. Att Wilson
Olá...meu transglobe 481 estava com som mto baixinho até q parou ,coloco na fonte 9v/1A ele acende dá um consumo de 30 mv mais não sai som....acho q o T 403,T405 ,T406 estão queimados...pelo qual poderia substitui- Los ? Consegue me ajudar?
ResponderExcluirAlexandre, Boa Noite..... Dei a resposta a vc mas teve outro ataque nos artigos do meu notebook e apagaram a resposta que eu havia postado. Bem, vamos lá:
ExcluirAntes de mais nada já que vc afirma que o som estava baixinho antes de parar, verifique a saúde dos capacitores C403, C404, C408, C410. Ponha um capacitor de valor aproximado em paralelo com cada capacitor e verifique: se o volume aumentar em uma dos testes, substitua o capacitor que apresentar o problema. Se testou todos e não conseguiu algum resultado, faça o teste de continuidade dos 2 resistores o.47 ohms ( R419, R420). Se apresentar algum problema, troque o que apresentou. Na última fase então, verifique os transistores da etapa de saida: T403, T404, T405 e T406... Teste-os e no caso de problema com algum, siga com a troca com os seguintes substitutos: T403 ---> BC549, T404 ---> BC548, T405---> BC337 e T406 ---> BC328. Raramente ou quase nunca os transistores T402 e T401 apresentam fuga ou queima. Mas, se apresentar, qualquer um dos dois podem ser substituidos pelo BC549. . Ai estão as variáveis e a sua solução em cada caso. Com multímetro digital, meça o alto falante que deve apresentar uma resistência de 12 ohms. Espero que essas dicas deêm uma luz no fim do túnel, caso contrário, volta cá que faremos uma outra análise. Obgd pela presença na página. Ao Dispor: Wilson.
Olá amigo.
ResponderExcluirComprei um Philco transglobe 481 para restaurar. Preciso refazer a fonte dele por completo, pois o transformador foi trocado por um de 12+12 e a placa ci está muito danificada. Além disso, o esquema que vem atrás da tampa da fonte parece não condizer com a placa que tenho. Por favor, aceito qualquer informação, foto, esquema que possa compartilhar sobre essa fonte.
Obrigado.
Boa noite mestre, tudo bem? Eu tenho o esquema da fonte, se você ainda não conseguiu me retorna no whats 11 947278062. Abraços
ExcluirBoa noite estou precisando do esquema do transglobe 9 faixas já com as tensões dos transistores pois o fm parou do nada e agora preciso conferir as tensões desde já agradeço. Meu e-mail é nicolau6180@hotmail.com
ResponderExcluirBoa noite amigo. Estou estudando eletrônica, mas engatinhando. Muito bem, tenho vários rádios abertos, e um deles, é um trnasglobe, até que em bom estado. Bom, tinha som ruim no am, só ruído, nada fm e outras faixas. Troquei todos os eletrolíticos, e alguns styroflex que estavam feios lá trás. Troquei o TR302(por um BF495), e TR303(por um PE108). Mas nada ainda, piorou até. As tensões do 303 estão 1V acima, mas a fonte está me dando 10V, então penso ser disso. Porém, o 202, não tem tensão no coletor, onde deveria ter uns 5V. Você saberia dizer, qual caminho devo seguir, pra saber porque esta tensão não chega? O esquema do transglobe é ótimo, só faltou as tensões indicadas nos caminhos dos circuitos. Se puder ajudar, agradeço desde já.
ResponderExcluirTenho um Transglobe B481, fiz um recap dos eletrolíticos, limpeza geral dos pots e calibrei. Ocorre que de forma intermitente ele funciona ou não. Quando não funciona fica só o hummm quando funciona todas as faixas ficam excelentes. Eliminei a fonte do problema pois isto ocorre independente dela ser externa (fonte de bancada) ou interna (dele).
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